terça-feira, 10 de março de 2009
... O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois. (Jô 13.7)
Nesta vida, temos apenas uma visão parcial das operações de Deus; vemos seu plano de modo incompleto e sua execução ainda incompleta; mas tudo aparecerá em sua forma plena e bela, no grande e completo Templo da eternidade! Andemos até as colinas do Líbano durante o reinado do maior rei de Israel. Vejamos os nobres cedros, orgulho da vegetação, fadados a sucumbir ao golpe do machado!
Ao vermos a "Arvore de Deus", como era chamada, cair com estrondo ao solo, soltamos uma exclamação de repulsa contra a brutal destruição e demolição daquele soberbo pilar da natureza.
Mas espere um momento. Sigamos o gigantesco tronco, que é rolado pelo flanco do monte, pelos trabalhadores de Hirão, e depois conduzido em jangadas pelas águas do Mediterrâneo. Por fim, contemplemo-lo a reluzir, polido e ornado no templo de Deus. Ao vê-lo em seu estágio final - colocado no Santo dos Santos, o diadema do Grande Rei - será que você lamentará que a "glória do Líbano" tenha sido despojada, para que este cedro pudesse figurar em tão nobre engaste?
Aquele cedro era qual majestoso ornamento no santuário da Natureza, mas a glória da última casa foi maior que a da primeira!
Quantas almas não são como esses cedros! Os machados de Deus - machados de provação - as têm despojado e desnudado. Não vemos razão para tratamento tão obscuro e misterioso, mas Deus tem em vista um objetivo nobre: colocá-las como colunas eternas na Sião celestial; fazer delas uma "coroa de glória na mão do Senhor e um diadema real" na mão do nosso Deus.
Do Livro Mananciais no Deserto
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